Os médiuns, no seu tirocínio, devido ainda ao pouco esclarecimento doutrinário e prática, apresentam muitas atitudes viciosas, comuns a outros médiuns que efetivam trabalhos mediúnicos, e que por terem tido uma má orientação, seja por falta de meios, ou por carência no ensino e falta de disciplina, se tornaram viciosos, e isso é necessário corrigir.
Os excessos de condicionamentos viciosos nos médiuns traduzem-se em gestos, ruídos, posições menos consentâneas com a normalidade.
O médium age desta forma porque, no envolvimento mediúnico, não sabe controlar as percepções e sensações. Noutra situação, acomodou-se a imitar médiuns mais antigos, que eles acham mais evoluídos e desenvolvidos, e também quando querem mostrar que não são eles, mas um outro espírito a comunicar-se.
Toda esta postura demonstra que o médium precisa de esclarecimento e educação, de disciplina.
O médium bem educado não tem essa postura:
A) Movimentos bruscos, tremuras, ou pancadas;
B) Sopros, bocejos, gemidos ou gagueiras, arfares…
O médium, ao entrar no envolvimento fluídico, pode sentir calor, frio, dores, medo, ódio, revolta, porém um médium bem estruturado sabe filtrar tudo isso e, inclusive, auto-doutrinar-se e doutrinar o espírito comunicante, só permitindo a comunicação quando seja o momento e se oportuna. Com consentimento do dirigente dos trabalhos.
Cada espírito que se comunica tem sua individualidade e forma de se apresentar; se houver repetição constante do mesmo processo, pode ser animismo.
Após uma doutrinação, o espírito não sofre grandes alterações, mas pode ficar esclarecido quanto à sua condição, pode sentir que a sua dor atenuou ou acabou mesmo, pode reconhecer que estava a proceder mau e se arrepender.
Existe, porém, um momento em que o médium tem, por vezes, quando da retirada do espírito comunicante, necessidade de fazer o fechamento ele mesmo, como se do comunicante se tratasse. Isso é incorreto.
É extremamente importante respeitar toda a orientação do dirigente do Grupo.
Colocar em prática os conhecimentos doutrinários, conscientizar o médium da responsabilidade do ato e da seriedade que ele tem que ter e encarar, fazer a higienização, física e espiritual, a assiduidade e cumprir todos os preceitos da Doutrina, afim de se fazer um filtro de comunicação sério e responsável.
Não esquecendo a máxima: ORAI E VIGIAI!