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    • Governo chinês obriga mulher a abortar aos sete meses de gravidez

    Na China, o governo obrigou uma mulher de 23 anos de idade e que já tinha um filho a fazer um aborto. Ela estava no sétimo mês de gravidez. A história ganhou repercussão internacional e provocou muita revolta entre os chineses. Marcia Leal Jek comenta.

    • Data :21/09/2012
    • Categoria :

    28 de setembro de 2012

    Governo chinês obriga mulher a abortar aos sete meses de gravidez

    A mulher foi obrigada a abortar pelo departamento encarregado de aplicar a lei que permite que casais tenham apenas um filho. Era o segundo filho dela.

    Na China, o governo obrigou uma mulher que já tinha um filho a fazer um aborto. Ela estava no sétimo mês de gravidez. A história ganhou repercussão internacional e provocou muita revolta entre os chineses.

    A mulher, de 23 anos, foi obrigada a abortar pelo departamento do condado onde mora, encarregado de aplicar a lei que permite que casais chineses tenham apenas um filho. Era o segundo filho dela.

    Ela e o marido não se conformaram e entraram com um processo. O governo chinês foi obrigado a tomar providências: demitiu os dois funcionários que deram a ordem para o aborto e fez um acordo com o casal, que recebeu o equivalente a R$ 22 mil para retirar o processo.

    Notícia publicada na página do Bom Dia Brasil , em 12 de julho de 2012.

    Marcia Leal Jek comenta*

    Esta é uma notícia que nos causa muita tristeza. Sabemos da existência de leis severas contra a prática do aborto e o Espiritismo nos alerta para os malefícios e perturbações espirituais que a interrupção da gravidez origina.

    Encontramos em “O Livro dos Espíritos”, na questão 359: “Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?” “Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.”

    Essa questão nos esclarece que quando a criança em gestação coloca em perigo a vida da mãe é preferível que se sacrifique a vida do bebê, até porque dessa forma, a mãe, ainda poderá ter a oportunidade de ter mais filhos. Por outro lado não devemos julgar. O julgamento é um hábito muito comum e a sua ação é automática. Devemos entender que o consenso é muito difícil no debate espiritualista/materialista. São concepções totalmente distintas da vida.

    Precisamos vigiar cada vez mais os nossos impulsos e tendências, pois ninguém está imune a perder a cabeça quando menos espera. Errar é aprender.

    Precisamos refletir o quanto é importante conhecermos a Lei do Amor. A mentora Joanna de Ângelis nos esclarece, dizendo: “A criatura humana é um feixe de sensações, resultado natural dos períodos primários da evolução, em trânsito para a realidade das emoções. O homem sensação é exigente e possuidor e, ao despertar a emoção, torna-se natural a valorização do próximo e da vida. A sensação é herança do instinto dominador, a emoção é tesouro a conquistar pelos caminhos da ascensão”.

    Não existe ser humano insensível ao amor. Vamos refletir sobre nossas atitudes e sentimentos.

    • Marcia Leal Jek estuda o Espiritismo há mais de 25 anos e é trabalhadora do Centro Espírita Francisco de Assis, em Jacaraipe, Serra, ES.