Já em O Livros dos Espíritos , a figura de Jesus e os evangelhos ganham destaque. Em sua questão 625, os Espíritos respondem que “o tipo mais perfeito que Deus já ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo” é Jesus.1 Na conclusão da obra, Kardec ainda afirma ser a moral espírita a mesma que a cristã, exposta nos evangelhos.2 Todavia, em O Evangelho segundo o Espiritismo a importância dada a eles é ainda mais clara. Contudo, que tratamento Kardec dá aos textos bíblicos? Como os analisa e interpreta? São essas as questões centrais discutidas nesse artigo.
Identificando o caráter alegórico e muitas vezes de difícil entendimento desses textos pelo o leitor moderno, para Kardec o Espiritismo é a chave completa para compreender seu “verdadeiro sentido”.3 O contexto de surgimento do Espiritismo já contava com esse otimismo na pesquisa sobre os textos bíblicos, ainda que predominasse uma abordagem materialista, que não admitia a realidade dos fenômenos extraordinários atribuídos a Jesus. Contudo, a essa expectativa de compreender melhor a Bíblia por métodos científicos, Kardec uniu a contribuição dos Espíritos.
Já na Antiguidade, Orígenes (185-254) e Santo Agostinho (354-430), admitiam um sentido “espiritual”, simbólico ou alegórico do texto bíblico, além do literal.4 Para este último, esta forma de interpretação, “levantando o véu místico, revelava-me o significado espiritual de passagens que, segundo a letra, pareciam ensinar um erro”.5 Todavia, na Idade Média, a interpretação literal se fortaleceu, controlada pela hierarquia cristã, que também regulava a admissão de possíveis alegorias. Com o tempo, a leitura bíblica se limitou progressiva e unicamente ao sentido literal, o que visava impedir entendimentos arbitrários ou particulares. Para São Tomás de Aquino (1225-1274), por exemplo, a interpretação literal era identificada ao sentido desejado pelo autor divino, era o que Deus queria realmente dizer.
Contudo, o advento do pensamento iluminista, acompanhado de uma análise mais crítica dos textos, trouxe uma reviravolta nos estudos bíblicos. A dúvida metódica passou a substituir a tradição como fundamento do pensamento. O século XVI, marcado pela Reforma Protestante, foi palco de discussões nesse campo. A Reforma libertou as Escrituras de suas amarras eclesiásticas, promovendo essa avaliação crítica, ainda que também subordinada a objetivos teológicos.6 Dessa forma, as leituras protestantes logo também cederam ao dogmatismo, e o entendimento do texto ficou submetido aos interesses particulares de católicos e protestantes.7 Apenas nos séculos seguintes se fortaleceram as comparações entre traduções e os textos nas línguas originais, assim como questionamentos de dados históricos e literários. Retirada de seu pedestal, a Bíblia passou a ser alvo de entendimentos mais livres, agora também aberta à investigação dos historiadores.8
No início do século XVIII, uma ciência histórica começou a florescer no interior das próprias igrejas, ainda que presa a contradições compreensíveis. Contudo, os estudiosos não buscavam negar o caráter religioso do texto, mas entendiam seu trabalho de pesquisa como uma contribuição ao entendimento mais verdadeiro da Bíblia.9 O Protestantismo, defendendo a superioridade da Bíblia histórica e teologicamente sobre a instituição eclesiástica, havia despertado indiretamente o interesse pelos métodos histórico-críticos na abordagem do texto bíblico. Esses métodos, fortalecidos no século XIX, são constituídos, basicamente, da análise aprofundada das fontes textuais, avaliando sua autenticidade e sua historicidade; da crítica filológica, que investiga sistematicamente as línguas antigas usadas nos textos; da valorização do contexto histórico em que Jesus viveu; e, em um segundo momento, da análise das tradições orais ou textuais que os embasaram e de padrões adotados em sua redação; entre outras ferramentas de investigação.
Os alemães Hermann S. Reimarus (1694-1768), professor de línguas orientais, e David F. Strauss (1808-1874), filósofo e teólogo, foram pioneiros na tentativa de enxergar racionalmente a vida do Cristo, fortemente influenciados pelo pensamento iluminista. Suas abordagens puramente históricas admitiam fraudes, invenções, incompreensões e ingenuidade dos primeiros cristãos na redação dos textos bíblicos, negando os fenômenos extraordinários da vida de Jesus.10 Suas obras inspiraram outras de mesmo teor, como a Vida de Jesus do francês Ernest Renan (1823-1892). Filósofo, teólogo e historiador, publicou essa obra em 1863, com propósito puramente histórico, ainda que tenha organizado sua “história” arbitrariamente. Mesmo sendo espiritualista, como Strauss questionava a divindade de Jesus e a autenticidade dos milagres, atribuindo-os a invenções ou enganos11 .
O Codificador analisou a obra de Renan e questionou os Espíritos sobre seu efeito. Segundo eles, Renan “reduziu o Cristo à proporção do mais vulgar dos homens, negando-lhe todas as faculdades que constituem atributos do Espírito livre e independente da matéria”.12 O efeito dessa visão seria imenso, pois abalaria os pilares milenares do cristianismo institucionalizado. Todavia, ainda segundo os Espíritos,
ao lado de erros capitais, sobretudo no que se refere à espiritualidade, o livro contém observações muito justas, que até aqui haviam escapado aos comentadores e que, de certo ponto de vista, lhe dão alto alcance. Seu autor pertence a essa legião de Espíritos encarnados que se podem classificar como demolidores do velho mundo, tendo por missão nivelar o terreno sobre o qual se edificará um mundo novo mais racional. Quis Deus que um escritor, justamente conceituado entre os homens, do ponto de vista do talento, viesse projetar luz sobre algumas questões obscuras e eivadas de preconceitos seculares, a fim de predispor os Espíritos às novas crenças. Sem o suspeitar, Renan aplainou o caminho para o Espiritismo.13
Nesse período, em diversos campos do conhecimento, da filosofia aos estudos bíblicos, romper com os paradigmas era fundamental. Renan foi um desses demolidores. Além disso, a resposta recebida por Kardec denuncia a boa acolhida de um lidar mais crítico com a religião, o que, certamente, inclui uma leitura também criteriosa dos textos religiosos. Logo, podemos entender que essa abordagem crítica dos textos bíblicos é uma ferramenta também útil à pesquisa espírita. Em exemplos que vamos apresentar à frente, notamos certo desapego da letra do texto por parte de Kardec, que se permite desconfiar, questionar ou mesmo negar a autenticidade ou a literalidade de passagens bíblicas, quando em desacordo com certos pressupostos espíritas e/ou científicos. Afinal, dada a importância que o Espiritismo reserva à Ciência, buscando assimilar “todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam, desde que hajam assumido o estado de verdades práticas”14 , os métodos histórico-críticos poderiam ser aplicados aos textos bíblicos.
Allan Kardec, já na introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo , aponta a prioridade do ensinamento moral cristão sobre quaisquer outros aspectos. Logo, em primeiro lugar, partindo desse pressuposto, não admite interpretações que conduzam a conclusões contrárias à ética cristã, conforme entendida pelo Espiritismo. Jesus, em sua vida na Terra, já guardava características que o colocavam como pleno em ciência, sabedoria, e bondade, com superioridade intelectual e moral absoluta sobre as demais classes de Espíritos.15 Dessa forma, mantinha todas as suas atitudes alinhadas às Leis de Deus, sem possibilidades de falhas no campo ético, ainda que imerso na cultura de sua época.16
Outros pressupostos da leitura espírita bíblica são a existência de Deus, a imortalidade da alma, a mediunidade e a reencarnação. A partir deles é que o Espiritismo se vê como chave de entendimento da mensagem bíblica17 e permite coordenar as “verdades esparsas”, aparentemente contraditórias, imersas em acessórios muitas vezes confusos18 , dada a distância cultural e aspectos do texto que vamos apontar à frente. Logo, não é adequada para o espírita uma leitura apenas “científica” do texto bíblico, desconectada de seus pressupostos filosóficos, mas uma leitura que una esses dois aspectos. Importante é deixar claro que essa postura não é singular, mas também presente em qualquer leitura bíblica, seja católica, protestante, judaica ou ateia, visto que toda leitura passa pelas lentes da cultura e das expectativas do leitor.19 Assim, há um “olhar” espírita específico sobre as Escrituras, a partir de pressupostos e expectativas, em que Kardec busca o “espírito, e não a letra do texto bíblico”.20 Em nossa discussão, vamos abordar sua postura diante de algumas controvérsias, como de tradução, interpolação, redação e interpretação.
Tradução e interpolação
A preocupação de Kardec com questões de tradução e interpolação dos textos é bem destacada em O Evangelho segundo o Espiritismo . Na discussão sobre a presença de ideias reencarnacionistas na Bíblia, por exemplo, compara traduções de trechos do Antigo Testamento, como Is 26:19 e Jó 14:10 e 14, apontando problemas que vão da escolha das palavras ao posicionamento da pontuação.21 Ao discutir o diálogo de Jesus com Nicodemos (Jo 3:1-12), detém-se detalhadamente na interpretação da palavra “água”, a partir de seu uso em textos do Antigo Testamento. Além disso, compara e questiona traduções, defendendo como acréscimo posterior a palavra “santo” antes da palavra “espírito”, com objetivos teológicos.22
O próprio Kardec, comprometido escrupulosamente com a tradução bíblica francesa mais difundida de sua época23 , de Louis-Isaac Lemaistre Sacy, utilizou em O Evangelho segundo o Espiritismo alguns textos de tradução hoje questionável, sem prejuízo de sua interpretação, o que já destaca seu desapego da letra. Como no caso anterior, na parábola do Mau Rico (Lc 16:19-31) há a inserção da expressão “para sempre” em um trecho da tradução de Sacy (“Além disso, existe para sempre um grande abismo entre nós e vós…”). Dessa forma, sem os pressupostos espíritas e o desapego da literalidade, ficaria difícil para Kardec contrariar a doutrina da eternidade das penas apenas a partir dessa passagem. Entretanto, em traduções mais modernas, como da Bíblia de Jerusalém e da Tradução Ecumênica da Bíblia, mais fiéis ao texto grego, “para sempre” não aparece.
Diante da incompatibilidade entre frases atribuídas a Jesus e o que o Espiritismo espera dele, Kardec também questionou a recomendação a que “odiássemos” ou “abandonássemos” nossos familiares se realmente quiséssemos ser discípulos de Jesus (Lc 14:25 a 33 e Mt 10:37). Para ele, “é de se supor que, em casos como este, o fundo do seu pensamento não foi bem expresso, ou, o que não é menos provável, o sentido primitivo, ao passar de uma língua para outra, pode ter sofrido alguma alteração”.24 O ambiente cultural e as particularidades da língua original em que essas expressões foram pronunciadas devem ser considerados, verificando se o valor de certas palavras não se modificou com as traduções e o passar dos anos. Nessas conclusões é possível observar a importância dada pelo Codificador à língua e ao contexto de redação dos evangelhos, como propunha a pesquisa bíblica do século XIX, sem deixar de lado os pressupostos espíritas como norteadores de sua interpretação.
Redação
Questões talvez mais incômodas para os que ainda se apegam à letra são as derivadas de possíveis problemas de redação. Seria possível haver erros na própria escrita dos textos, anteriores aos problemas de tradução? Em outras palavras, é possível que seus redatores tenham errado em algum momento? Para Kardec, a possibilidade de equívoco é admissível, o que o faz abordá-la sem rodeios e preocupações com qualquer resistência mais literalista. Em Mt 12:46-50, por exemplo, levantou possibilidades de erro de tradução e redação. Para ele,
se certas proposições suas [de Jesus] se acham em contradição com aquele princípio básico [lei de amor e de caridade], é que as palavras que lhe atribuem foram mal reproduzidas, mal compreendidas ou não são suas.25
Todavia, isso não diminui a importância do texto, que recebe discussão apropriada.
Em outro trecho, Jesus, ao sentir fome, buscou frutos em uma figueira, ainda que não fosse tempo de figos. Ao se aproximar, percebeu que só havia folhas, o que provocou nele certa insatisfação:
Que ninguém coma de ti fruto algum, o que seus discípulos ouviram. No dia seguinte, ao passarem pela figueira, viram que secara até a raiz. Pedro, lembrando-se do que Jesus havia dito, disse: Mestre, olha como secou a figueira que tu amaldiçoaste (Mc 11:14 e 20-21; Mt 21:19).
Mais uma vez, partindo da concepção espírita de Jesus, não é possível imaginá-lo amaldiçoando uma planta por não encontrar nela frutos fora de época. Kardec, em consequência disso, refere-se à passagem como “parábola da figueira que secou”, admitindo a possibilidade de equívoco de redação26 . Para ele, isso não aconteceu: trata-se de uma parábola mal compreendida. Contudo, nem por isso a passagem perde valor: o ensinamento sobre fé que dela deriva é valorizado por Kardec.
Na obra A Gênese , vamos encontrar mais exercícios de liberdade de leitura bíblica. Particularmente nos capítulos finais, que se referem aos milagres, aos fatos extraordinários e às predições do Evangelho, Kardec propõe hipóteses alternativas às leituras tradicionais. Algumas delas levam em conta as explicações espíritas para os fenômenos, a partir dos conceitos de mediunidade, logo não negam sua veracidade. Outras consideraram a possibilidade de mal-entendido por parte dos autores dos evangelhos. Nesse segundo caso, por exemplo, ao discutir as tentações de Jesus no deserto (Mt 4:1-11; Lc 4:1-13), o Codificador entende ser esse trecho uma parábola, como no caso da figueira já discutido, visto que Jesus jamais poderia ter passado por experiência semelhante.27 O mesmo ocorre na análise de outros episódios.
Enfim, como as leituras mais liberais da Bíblia no século XIX, Kardec se permite contestar a inerrância do texto, sem menosprezar sua importância. Admite possibilidades de entendimentos equivocados dos discípulos, contudo, ao contrário de outros autores da época, não relaciona “má fé” à causa desses erros.
Por fim, na comparação com os demais entendimentos cristãos, mais comuns que os pontos acima são as controvérsias de interpretação. Mesmo quando erros de tradução ou redação são admitidos, os pressupostos religiosos são os definidores da interpretação escolhida. Naturalmente, a leitura espírita não está isenta disso. Da mesma forma como faz com alguns milagres, como apontamos, Kardec propõe uma leitura alegórica de diversos trechos tidos por históricos por algumas tradições cristãs. Por exemplo, em relação às narrativas da criação do mundo e do dilúvio, entre outras, adota uma leitura alinhada ao “estado atual dos conhecimentos”28 , à posição científica de sua época, negando qualquer abordagem literal. Afinal, para ele, “o sentido literal de certas passagens dos livros sagrados, contraditado pela ciência, repelido pela razão, produziu muito mais incrédulos do que se pensa”.29
Contudo, se passagens que defendem as penas eternas e a ressurreição da carne, entendimentos contrários aos postulados espíritas, como também as citadas acima, são vistas como simbólicas, alegóricas ou equivocadas, Kardec se permite uma leitura confiante e literal de passagens sobre a reencarnação, por exemplo. Para ele, um dos argumentos mais fortes em favor da crença na reencarnação na Bíblia deriva das considerações de Jesus sobre João Batista30 , em Mt 11:13-41 (“E, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que deve vir”) e em Mt 17:11-13. Diante da associação de João Batista ao profeta Elias que retornava, conforme previam as tradições (Ml 3:23-24), um católico ou um protestante possivelmente verão uma alegoria. Para eles, João Batista apenas cumpria o papel de Elias31 , mas jamais seria sua reencarnação. Kardec, ao contrário, fez uma leitura literal: João Batista e Elias são a mesma pessoa/Espírito.
O mesmo ocorre na discussão sobre o diálogo de Jesus com Nicodemos em Jo 3 (“Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus…”). Se “nascer de novo” pode significar simbolicamente “tornar-se uma nova pessoa” ou “uma pessoa melhor”, como entendem algumas leituras cristãs32 , para Kardec significa literalmente “nascer de novo” em novo corpo, reencarnar33 . Assim, para ele, o problema não está simplesmente em se fazer ou não uma leitura literal, mas em se escolher quando fazê-la. Kardec não a faz porque entende o texto como intocável ou inequívoco, mas quando há coerência com os pressupostos espíritas, como já discutido acima.
Por fim, partindo de seus pressupostos espíritas, Kardec exercita um olhar crítico sobre os textos bíblicos. Mostra-se ciente da pesquisa bíblica de sua época, fortemente influenciada por concepções iluministas, ao mesmo tempo se abrindo a leituras mais liberais, livres de amarras dogmáticas. Aliando a essas conquistas suas conclusões espíritas, busca ter um acesso mais profundo aos sentidos e significados desses textos, sem se furtar em assumir a ignorância sobre certos aspectos. Contudo, paira acima de seu interesse exegético sua preocupação em compreender a proposta ética espírita, centrada na prática da caridade como entendia Jesus. Assim, permite-se flexibilizar ou relativizar trechos que se encaminhem na direção contrária, apresentando argumentos que justifiquem suas escolhas. De qualquer forma, entendemos como clara a relevância dos textos bíblicos para ele e para nós.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2010, p. 405, q. 625.
2 Idem, p. 638, conclusão, VIII.
3 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2010, p. 23, introdução, I.
MORESCHINI, Claudio. História da Filosofia Patrística . 2a ed., São Paulo: Edições Loyola, 2013, p. 177.
5 SANTO AGOSTINHO. Confissões . São Paulo: Martin Claret, 2008, p. 124.
6 DA MATA, Sérgio. História e Religião . Belo Horizonte: Autêntica, 2010, p. 38.
7 GOTTWALD, Norman K. Introdução socioliterária à Bíblia Hebraica . 3a ed. São Paulo: Paulus, 1998, p. 22.
8 PELLETIER, Anne-Marie. Bíblia e hermenêutica hoje . São Paulo: Edições Loyola, 2006, p. 22.
9 GOTTWALD, Norman K. Introdução socioliterária à Bíblia Hebraica . 3a ed. São Paulo: Paulus, 1998, p. 23.
10 THEISSEN, Gerd; MERZ, Anette. O Jesus histórico: um manual . 2a ed, São Paulo: Edições Loyola, 2004, p. 20 e 21.
SCHWEITZER, Albert. A busca do Jesus histórico . 3a ed., São Paulo: Fonte Editorial, 2009, p. 225.
KARDEC, Allan. Obras Póstumas . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2009, p. 403, 2a p., “Vida de Jesus por Renan”.
13 Idem, p. 404, 2a p., “Vida de Jesus por Renan”.
KARDEC, Allan. A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2009, p. 59, c. 1, i. 55.
15 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2010, p. 137, q. 112.
16 Idem, p. 192, q. 216.
17 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2010, p. 23, introdução, I.
18 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2010, p. 407, q. 628.
19 PELLETIER, Anne-Marie. Bíblia e hermenêutica hoje . São Paulo: Edições Loyola, 2006, p. 87.
20 KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos [ano V - 1862] . Tradução de Júlio Abreu Filho. Sobradinho: Edicel, 2016, p. 11.
21 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2010, pp. 97 a 100, c. 4, i. 13 a 17.
22 Idem, pp. 94 a 95, c. 4, i. 7 e 8.
23 Idem, p. 23, introdução, I.
24 Idem, p. 414, c. 23, i. 3.
25 Idem, p. 289, c.14, i. 6.
26 Idem, p. 374, c.19, i. 8.
27 KARDEC, Allan. A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2009, p. 438, c. 15, i. 52.
28 Idem, p. 287, c. 11, i. 39.
29 KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos [ano V - 1862] . Tradução de Júlio Abreu Filho. Sobradinho: Edicel, 2016, p. 6.
30 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2010, p. 93, c. 4, i. 4.
31 Bíblia de Jerusalém . São Paulo: Paulus, 2012, p. 1735.
32 Catecismo da Igreja Católica . São Paulo: Loyola, 2000, p. 148 e 167.
33 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo . Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1a ed., Rio de Janeiro: FEB, 2010, pp. 95 e 96, c. 4, i. 8 e 9.