31 de outubro de 2016
Sistema usa ondas de rádio para detectar emoções
Redação Olhar Digital
Pesquisadores do MIT desenvolveram um sistema que detecta emoções humanas usando sinais de rádio. O algoritmo funciona em conjunto com um dispositivo chamado EQ-Radio, que emite e capta ondas de radiofrequência e é usado para medir o padrão de respiração e batimentos cardíacos dos usuários.
O algoritmo desenvolvido é capaz de ligar fatores físicos a uma série de signficados emocionais, que são divididos em quatro estados: tristeza, raiva, prazer e alegria.
Em testes realizados com 12 participantes, as previsões tiveram uma taxa de precisão de 87%. Segundo os pesquisadores, as taxas de batimentos cardíacos se mostraram mais certeiras do que as de respiração na hora de “denunciar” o estado emocional dos participantes.
Os resultados são comparáveis aos obtidos em um eletrocardiograma. A vantagem do novo método, de acordo com os cientistas, é a ausência do uso de eletrodos no corpo do paciente.
Via BusinessInsider
Notícia publicada no Olhar Digital , em 20 de setembro de 2016.
Jorge Hessen comenta*
A “psicoscopia”, diante da ciência atual que “lê” e “interpreta” as emoções humanas
Por similaridade ao assunto, recorrermos ao livro Nos Domínios da Mediunidade , psicografado há mais de meio século por Chico Xavier. Na obra lemos sobre o emprego do psicoscópio pela espiritualidade, que funciona à base de eletricidade e magnetismo, utilizando-se de elementos radiantes, análogos, na essência, aos raios gama. É aparelho “espiritual” constituído por óculos de estudo, com recursos disponíveis para a microfotografia transcendente.(1)
Portanto, é um equipamento eletrônico construído no além-túmulo para definir a qualidade das vibrações mentais emanadas de encarnados e de desencarnados, registrando os mais íntimos sentimentos de que são portadores aqueles que a ele são submetidos. Deste modo, o psicoscópio, dentre outras possíveis finalidades, é utilizado num grupo mediúnico, com o objetivo de análise da personalidade de seus integrantes a fim de medir-lhes as reais possibilidades de trabalho. Os instrutores do além afirmam que os encarnados são geradores de força eletromagnética, com uma oscilação por segundo, registrada pelo coração.
Os mestres transcendentes elucidam que todas as substâncias vivas da Terra emitem energias, enquadradas nos domínios das radiações ultravioletas. Podem, desse modo, projetar raios mentais, em vias de sublimação, assimilando correntes superiores e enriquecendo os raios vitais de que são dínamos comuns. Somos todos fontes irradiantes de energias resultantes do produto mental, que vibram em torno de nós, propagam-se e revelam o estado de evolução em que nos encontramos.
Tal dispositivo do além funciona à semelhança de aparelhos existentes na Terra, como o estetoscópio, o eletrocardiógrafo, os raios X, os tomógrafos, dentre outros que são empregados pela medicina terrena e revelam o estado orgânico do paciente, permitindo o acesso a informações inacessíveis sem o seu uso. Anotam os Espíritos que se o espectroscópio permite ao homem perquirir a natureza dos elementos químicos, localizados a enormes distâncias, através da onda luminosa que arrojam de si, com muito mais facilidade identifica-se os valores da individualidade humana pelos raios que emite.(2)
A moralidade, o sentimento, a educação e o caráter são claramente perceptíveis através de ligeira inspeção psicoscópica. O aparelho extrafísico tem esse caráter revelador e impede que os trabalhadores envolvidos no serviço mediúnico, tanto os médiuns como os espíritos comunicantes, ocultem ou dissimulem seus sentimentos e suas intenções. Portanto, também funciona como uma espécie de “detector de mentira”. Diante dele, o espírito se desnuda. Nada pode ser escondido, com relação aos seus sentimentos e pensamentos. Com isso, a sua utilização nas reuniões mediúnicas permite à espiritualidade superior uma melhor administração do intercâmbio mediúnico.
Ponderam os gênios do além que a psicoscopia, só por si, dá margem a preciosas reflexões. Imaginemos uma sociedade humana que pudesse retratar a vida interior dos seus membros. Isso economizaria grandes quotas de tempo na solução de inúmeros problemas psicológicos. O estudo repousa nos alicerces das radiações humanas com o seu prodigioso campo de influenciação.(3)
A ciência dos raios imprimirá, em breve, grande renovação aos setores culturais do mundo. Aguardemos o porvir, previram os mentores de André Luiz na obra citada. Finalmente, já conquistamos o EQ-Radio. O que virá adiante?
Referência bibliográfica:
(1) Xavier, Francisco Cândido. Missionários da luz, “O psicoscópio”, RJ: Ed. FEB, 1988;
(2) Idem;
(3) Idem.