3 de julho de 2015
Tropa do Prazer: Kim Jong-un quer harém para sua “diversão”
Jovens mulheres do harém podem receber um salário de US$ 4 mil (cerca de R$ 12 mil) – e devem prometer “fidelidade” a Kim Jong-un Kim Jong-un parece estar entediado com sua vida de casado, líder de um país autoritário aos trinta e poucos anos. Pelo menos é o que parece, já que na última semana ordenou para que fosse criado um “harém” de jovens mulheres que deverão “entretê-lo”. As informações são do The Telegraph. A chamada “Tropa do Prazer” é uma tradição entre os líderes norte-coreanos, já que o avô e o pai do atual líder, Kim Jong-sung e Kim Jon-il, respectivamente, teriam tais serviços ao seu dispor. “Isso tem acontecido há três gerações e se tornou uma tradição, além de uma demonstração de poder sobre a população e poder sexual”, explicou o professor da Universidade Waseda em Tóquio, especialista em Coreia do Norte, Toshimitsu Shigemura. “As mulheres que entretinham seu pai sabiam de tantos segredos, que foram investigadas e tiveram de prometer não revelar qualquer informação antes de serem encaminhadas para suas cidades após a morte de Kim Jong-il", diz. Segundo a publicação, as jovens mulheres do harém podem receber um salário de US$ 4 mil (cerca de R$ 12 mil) – e devem prometer “fidelidade” a Kim Jong-un, uma vez que sua exigência é que elas sejam somente “leais a ele”. Elas devem ser atraentes e são “trocadas”. O harém seria renovado com uma média de 30 a 40 mulheres por ano. Para fazer parte da Tropa do Prazer, as jovens são recrutadas pelo governo sob a explicação de que “vão servir ao país”. Anteriormente, algumas mulheres do harém dos ditadores tinham menos de 14 anos e muitas se ‘aposentaram’ na casa dos 20 anos, se casando posteriormente com militares do país. Terra Notícia publicada no Portal Terra , em 4 de abril de 2015.
Claudia Cardamone comenta* Quando li esta matéria, me lembrei das paixões, em O Livro dos Espíritos, cap. XIII, item II, que diz que o princípio das paixões foi dado ao homem para fazer o bem. O mal existe exatamente no abuso das paixões. Quando são as paixões que nos governam, elas se tornam perniciosas. O poder é uma das mais fortes paixões, ela é capaz das maiores atrocidades, entre elas usufruir de outras pessoas. A lei da reprodução é uma lei natural, porque sem a reprodução não haveria como encarnar neste planeta e o mundo corpóreo desapareceria. A poligamia demonstra que determinada cultura ainda não alcançou o progresso social adequado. Este progresso é naturalmente representado pelo casamento, ou seja, pela união permanente de dois seres. Ao lutar pela manutenção de antigos costumes, Kim Jong adia um progresso social que já deveria ter sido alcançado. Num momento em que os grupos sociais lutam pelo direito às diversas formas de casamento, o ditador apega-se ao que ele acredita demonstrar seu poder e força, quando na verdade traz à tona sua profunda inferioridade social.