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    O Emoya Luxury Hotel, hotel de luxo da África do Sul, criou uma favela de mentira, com 52 barracos, para receber os hóspedes que estão em busca de experiências inusitadas e extravagantes. A diária na favela de luxo é de R$ 192. Claudio Conti comenta.

    • Data :11/01/2014
    • Categoria :

    11 de janeiro de 2014

    Hotel de luxo da África do Sul cria favela para receber hóspedes

    Do UOL, em São Paulo

    O Emoya Luxury Hotel, hotel de luxo da África do Sul, criou uma favela de mentira para receber os hóspedes que estão em busca de experiências inusitadas e extravagantes.

    São 52 barracos, construídos com os mesmos materiais usados pelos sul-africanos que vivem nessas comunidades carentes.

    No entanto, além de energia elétrica, os casebres também contam com um toque de requinte. “Esta é a primeira favela do mundo equipada com piso aquecido e acesso à internet sem fios”, anuncia o Emoya Luxury.

    A diária na favela de luxo é de R$ 192. O custo é de um barraco que comporta quatro pessoas.

    Notícia publicada no Portal UOL , em 29 de novembro de 2013.

    Claudio Conti comenta*

    No livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. XVI, item 6, encontramos a Parábola do Mau Rico retratando um rico que, vindo a desencarnar e se encontrando em situação desconfortável, padecendo de muitos males, pediu a Abraão que enviasse Lázaro para avisar os seus familiares a respeito da vida após o túmulo; Abraão, então, respondeu: “Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem”.

    Este ensinamento, salientando a necessidade de se referenciar a informação disponível, como todos os outros contidos em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, são válidos para os dias atuais, porém, os que usam desta informação disponível ainda são poucos quando comparados com a população do planeta.

    É possível observar grande desvirtuamento de alguns conceitos básicos e que já foram trabalhados ao longo do tempo.

    Dois bons exemplos são o que se considera como arte e cultura. Por “arte” deveria se entender aquilo que eleva o ser humano pela apreciação do belo e da estética, enquanto que por “cultura” deveria se entender aquilo que contribui de alguma forma para o seu aprimoramento intelectual.

    Aos poucos foi-se tomando o processo de “criação” por arte e cultura. A criação é a elaboração ou surgimento de formas, textos, musicas, etc., sem possuírem alicerces bem definidos e/ou sem necessariamente visar a expressão de algo ou alguma ideia de conteúdo adequado para o aprimoramento ou apresentação de ideias e conceitos. Em contrapartida, existe uma tendência para o comportamento e expressões exageradas.

    Tomando o artigo em questão para análise, podemos observar certo movimento de inversão de valores ocorrendo em outros países, assim como no Brasil, onde a visitação a comunidades carentes passou a ser foco de turismo.

    A pobreza não deveria ser considerada como sendo experiência excêntrica, um modismo de divertimento para os bem aquinhoados. Aquele que deseja compreender a vida dos menos afortunados, materialmente falando, deveria ter como foco a busca de meios de auxílio, valorizando o próximo e a si mesmo.

    • Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com .