Médicos suíços confirmam ‘terceiro braço fantasma’ em paciente
Médicos da Suíça conseguiram comprovar a existência de um terceiro “braço fantasma” em uma mulher que sofreu um derrame.
A paciente de 64 anos havia perdido as funções de seu braço esquerdo após o acidente cerebral.
Mas poucos dias depois, ela desenvolveu um “terceiro membro”, que ela dizia enxergar e usar para tocar objetos e até coçar o braço direito.
Usando exames de ressonância magnética, especialistas do Hospital Universitário de Genebra confirmaram que o cérebro da mulher emitia comandos ao “braço fantasma” e reconhecia suas ações.
Raro
A paciente diz que seu novo membro fica à sua esquerda e tem uma cor de leite, “quase transparente”.
Segundo o neurologista Asaid Khateb, chefe da equipe que analisou as imagens cerebrais, trata-se de um caso extremamente raro em que o paciente não somente sente o membro imaginário, como também o enxerga e o movimenta voluntariamente.
O médico disse ainda que esta é a primeira vez que se mede a atividade cerebral a partir do contato com um membro fantasma.
O fenômeno do membro fantasma está normalmente associado com pessoas que sofreram amputação. Segundo cientistas, entre 50% e 80% delas descrevem sensações de tato e dor na parte retirada.
As descobertas da equipe foram divulgadas na revista especializada Anais da Neurologia .
Notícia publicada na BBC Brasil , em 9 de abril de 2009.
Breno Henrique de Sousa comenta*
Órgão fantasma
É de conhecimento da ciência o caso dos órgãos fantasmas. Já tive a oportunidade de ler a respeito deste curioso fenômeno estudado pela neurobiologia e de ouvir alguns relatos pessoais de alguns amputados que seguem sentindo seus órgãos. Para muitos cientistas, trata-se apenas de uma ilusão cerebral, já que a mente registra ao longo da vida a presença do órgão. Ao retirá-lo, o fato de o amputado ver-se sem um braço ou perna gera uma informação que entra em conflito com a cognição de que ele possui tal órgão. É como se os olhos dissessem uma coisa e o cérebro dissesse outra.
Algumas experiências feitas com espelhos que simulavam visualmente a presença do órgão amputado serviram para aliviar a sensação de dor causada por este conflito cerebral. Porém, a ciência apenas começa e desvendar este fenômeno, e o caso da senhora citada na reportagem mostra uma variante desconhecida do problema. A paciente chega a enxergar o braço amputado em forma leitosa e transparente. Parece improvável que ela esteja mentindo, porque a leitura de seus padrões cerebrais identificam de fato a presença de tal braço. Mais interessante é que a aparência do braço fantasma é a mesma atribuída ao duplo etérico e descrita por médiuns videntes. O duplo etérico é formado do fluido vital conhecido por nós espíritas. Algumas experiências com fotografia Kirlian, que registra este duplo etérico e até mesmo outros campos mais sutis, mostra que uma folha quando cortada, pode ter fotografada a sua “parte fantasma” que permanece unida a folha amputada, mostrando que todas as coisas dotadas de vitalidade possuem esta “forma fantasma” que não é apenas imaginária, mas real, como foi demonstrado no exemplo acima.
Todos estes avanços são positivos e apontam para a existência de um campo mais sutil que é o perispírito, chamado também de MOB (Modelo Organizador Biológico) pelo pesquisador espírita Hernani Guimarães Andrade. Atualmente, a biologia possui várias frentes de pesquisa que investigam a possibilidade da existência de um campo de força que atue sobre as coisas vivas, influindo sobre sua formação e evolução. A ciência avança a cada dia e o Espiritismo segue sua trajetória de mãos dadas com a mesma, provando a solidez de seus princípios.