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Um novo perfil de paciente chega ao consultório dos infectologistas: jovens com menos de 25 anos de idade que, embalados por álcool e drogas pesadíssimas, deixam a camisinha de lado e se contaminam com o vírus da AIDS. Jorge Hessen comenta.

  • Data :06/02/2009
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As alucinantes noites dos camicases

Um novo perfil de paciente chega ao consultório dos infectologistas: jovens com menos de 25 anos que, embalados por álcool e drogas, deixam a camisinha de lado e se contaminam com o HIV

Adriana Dias Lopes

“Sempre soube da importância da camisinha. Minha mãe insistia para que eu nunca saísse de casa sem ela. Certa vez, na escola, uma professora demonstrou como usar o preservativo. Achei patético. Aquilo não era para mim. No fundo, achava que aids era coisa de gay. Aos 16 anos, no início da minha vida sexual, eu até usava camisinha, com medo de engravidar as meninas. Depois, desencanei por causa da bebida. Sob o efeito da cerveja e do uísque, aí é que a camisinha não saía mesmo do meu bolso. Meus amigos também agem assim. Há três semanas eu descobri que tenho o vírus HIV. É óbvio que eu tomei um susto. Mas agora estou mais tranqüilo. Daqui a uns dias vou começar a tomar o coquetel contra a aids. Sei que terei uma vida normal.”

O relato do estudante paulistano A.K., de 21 anos, é aterrador. Impressiona pelo descaso com o sexo seguro e, agora, pelo modo como enfrenta a infecção pelo HIV. Ele não é uma exceção. Rapazes e moças como A.K. se tornaram figuras freqüentes nos consultórios dos grandes infectologistas brasileiros: jovens de classe média, com menos de 25 anos, contaminados pelo vírus da aids em baladas regadas a muito álcool e drogas. “Em 28 anos de consultório, nunca vi tamanho desdém pela proteção sexual”, diz Artur Timerman, infectologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. “E esse descaso é provocado pelo abuso de bebidas alcoólicas e substâncias entorpecentes.” Oficialmente, a ocorrência de aids entre os jovens de 13 a 24 anos mantém-se estável nos últimos cinco anos. Eles representam 10% do total de infectados no país a cada ano, o que equivale a cerca de 3.000 casos. “Mas é urgente que essa rapaziada mude de comportamento já”, alerta o infectologista David Uip, do Hospital Sírio-Libanês. “Do contrário, prevejo uma explosão da contaminação por HIV entre os jovens.” Até recentemente, os portadores do vírus com menos de 25 anos que chegavam ao consultório de Uip eram, no máximo, três por ano. De 2007 para cá, o médico passou a atender, em média, um paciente com o mesmo perfil por mês. “Estou estarrecido com a postura camicase desses garotos”, afirma o infectologista.

Em algumas situações, o comportamento irresponsável adquire contornos suicidas. Comum entre os gays americanos desde os anos 90, vem ganhando força no Brasil a prática do barebacking , em que homossexuais masculinos se expõem voluntariamente ao vírus da aids em relações sem proteção. A expressão barebacking pode ser traduzida como “cavalgada sem sela”. Nessa roleta-russa da aids, um portador do HIV é chamado a participar de uma orgia. Ele pode ou não receber dinheiro por isso. Quando é contratado, o valor fica em torno de 3.000 reais. Batizado de “gift” (presente, em inglês), o soropositivo não é identificado. Todos os outros convidados, porém, sabem que na festinha há pelo menos um portador do HIV – e se divertem com o risco de serem infectados. Essa maluquice é protagonizada, em geral, por homens de 16 a 30 anos. Aos 48 anos, R.F. está contaminado há quinze. Já participou de uma dezena de barebackings . Num deles, foi o “presente”, mas pediu para ser identificado. “Apesar do lenço vermelho amarrado no braço, o que denunciava o HIV, muitos quiseram ter relações comigo sem camisinha”, conta R.F.

As drogas que alavancam o comportamento sexual irresponsável – tanto de homossexuais como de heterossexuais – podem ser pesadíssimas. Além da onipresente cocaína, consome-se bastante o chamado special K, um anestésico de cavalo com efeito alucinógeno arrebatador. Outra droga que começa a despontar no Brasil é o crystal. Derivado da anfetamina, ele é muito comum nas festas gays. Nos Estados Unidos, onde o seu uso está amplamente disseminado, o crystal é alvo de campanhas antiaids por favorecer enormemente o sexo sem proteção. Um estudo publicado no Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes mostra que o crystal aumenta em 46% o risco de infecção pelo HIV. O álcool, por sua vez, quando consumido em excesso, quintuplica a probabilidade de um jovem fazer sexo sem proteção. Com a palavra a gaúcha C.A., secretária de 28 anos:

“O abuso de bebida na adolescência me levou a ter aids. Quando completei 18 anos, conheci um cara que adorava beber e eu passei a acompanhá-lo nas bebedeiras. A partir do nosso terceiro encontro, abandonei o preservativo. O álcool distorcia a minha visão da realidade. Dois meses depois do início do relacionamento, nós nos separamos. Sete anos mais tarde, por causa de uma febre alta que não cedia, descobri que estava com aids. Desconfio que peguei a doença daquele namorado. Mas não tenho certeza porque depois dele voltei a fazer sexo sem proteção. Infelizmente, existe a possibilidade de eu ter infectado outras pessoas sem saber”.

Um estudo conduzido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo revela que 44% dos brasileiros recém-diagnosticados com HIV (14.000 pessoas ao ano, segundo as estatísticas oficiais) só descobrem a infecção com a manifestação dos primeiros sintomas da doença, como aconteceu com a secretária C.A. Em média, da infecção aos primeiros sinais da doença transcorrem sete anos. Ou seja, ao longo de todo esse período, homens e mulheres infectados podem pôr a vida de outras pessoas em risco – além da sua própria. Graças à evolução dos coquetéis de remédios, os jovens de hoje formam a primeira geração que não presenciou a devastação causada pelo HIV nos anos 80. “Para essa juventude, a aids parece ser uma realidade distante”, diz o sanitarista Alexandre Grangeiro, coordenador do trabalho da USP. “Além disso, como os retrovirais estão mais eficazes, os jovens superestimam os efeitos dos medicamentos e acreditam que podem tratar a aids como um mal crônico qualquer.” De fato, tais remédios têm tudo para garantir uma longa vida ao jovem A.K., o estudante de 21 anos que acaba de se descobrir portador do HIV. A “normalidade” que ele imagina, no entanto, é uma ilusão. Apesar de todos os progressos na área farmacêutica, conviver com o HIV não é tão simples assim. Os remédios só fazem efeito se tomados à risca, apresentam efeitos colaterais desagradáveis e a quantidade pode chegar a nove comprimidos diários. O melhor é não ter de tomá-los. Muito melhor é ter responsabilidade.

Matéria publicada em Veja.com , em 1º de outubro de 2008.

Jorge Hessen comenta*

O COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO ANTE O FANTASMA DA AIDS

Sem propor argumentos baseados na desgastada retórica puritana em torno do tema comportamento sexual de risco, recorremos aos ensinamentos do Espírito Emmanuel, que nos convida à educação racional sem ranços de libelos e proibições. Elucida o bondoso irmão espiritual sobre o comportamento digno em relação a nós e ao próximo, convidando-nos à fuga dos impulsos desgovernados, a controlar as más tendências, porém, sem abstinência imposta pelo falsíssimo moralismo teórico [que tem provocado violência na consciência humana sem despertá-la para a sublimação].(1)

A rigor, sexo, em essência, é espírito e vida a serviço da felicidade e da harmonia de nós mesmos. Conseguintemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse. “Por isso mesmo, homens e mulheres precisam e devem saber o que fazem com suas energias genésicas, observando como, com quem e com qual finalidade se utilizam de semelhantes recursos, entendendo que todos os compromissos na vida sexual estão subordinados à Lei de Causa e Efeito; e, segundo esse exato princípio, tudo que dermos a outrem, no mundo afetivo, outrem também nos dará."(2)

Sabe-se que a adolescência é uma fase repleta de encantos e magia da existência física, todavia, é composta de inexperiências. Com o passar do tempo, o jovem mergulha no mundo emotivo, descobrindo a própria sexualidade e a do seu próximo. Nesse trajeto, a curiosidade exerce influência soberana sobre o mundo mental e os desejos exorbitam os justos limites do corpo, em forma de ansiedade, quase sempre mal contida e que se sobrepõe à razão. Não tendo uma formação ética bem consolidada, o jovem tende a rumar para a iniciação vulgar, sob riscos de contaminar-se com inúmeras enfermidades, particularmente a AIDS, com todo um cortejo de sequelas. Resultado: hoje existe um emergente perfil de paciente que busca o consultório dos profissionais em infectologia: são jovens com menos de 25 anos que, embalados por álcool e drogas, deixam-se levar pela prática sexual promíscua e se contagiam com HIV,(3) razão pela qual esses pacientes são as personagens mais frequentes nos consultórios dos grandes infectologistas brasileiros. Sabe-se, atualmente, que as drogas que alavancam o comportamento sexual promíscuo – tanto de homossexuais como de heterossexuais – podem ser pesadíssimas. Além da famigerada cocaína, consome-se, excessivamente, o chamado special K , um anestésico usado em equinos com efeito alucinógeno arrebatador. Outra droga que começa a despontar no Brasil é o crystal, um derivado da anfetamina, e muito comum nas festas gays. Nos Estados Unidos, onde o seu uso está amplamente disseminado, o crystal é alvo de campanhas antiaids por favorecer, enormemente, o sexo sem proteção.

A AIDS(4) é considerada uma doença crônica. Uma pessoa infectada pelo HIV pode sobreviver com o vírus por um determinado tempo, sem apresentar qualquer sintoma da doença e, até, às vezes, alonga-se por um longo período, sem que a doença se manifeste. Um estudo conduzido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo revela que 44% dos brasileiros, recém-diagnosticados com HIV, só descobrem que estão infectados após os primeiros sintomas da doença. Em média, dos primeiros sintomas infeccionais aos sinais propriamente da doença, transcorrem-se sete anos. Isto significa que, ao longo de todo esse período, homens e mulheres infectados podem pôr a vida de outras pessoas em risco – além da sua própria.

Diferentemente do que acontece com outras enfermidades, tem sido repetidamente enfatizado que a AIDS não oferece às suas vítimas qualquer esperança de cura e sua incurabilidade tornou-se um ponto central em, praticamente, todas as concepções populares mais básicas da doença como um todo. É fato! Com o colapso do sistema imunológico, irrompem-se doenças oportunistas(5) e tumores que podem aniquilar, mortalmente, o paciente e, em se tratando do tema AIDS, é sempre oportuníssimo lembrar que não há, ainda na Terra, qualquer possibilidade de cura conhecida. Portanto, não havendo cura ou vacina contra os agentes infectantes, a precaução tem um aspecto fundamental, nomeadamente, práticas de sexo responsável. Em se tratando dos toxicodependentes, os programas de troca de seringas são possibilidades de prevenção.

No Brasil, estatísticas confirmam que, aproximadamente, um milhão de pessoas, na faixa etária de 15 a 49 anos, estão contaminadas com HIV, de acordo com estimativa da Organização Mundial da Saúde, UNAIDS. Calcula-se mais de quinze mil pessoas infectadas, por dia, em todo o mundo, principalmente na África (dados de 8 anos atrás); mais de trinta milhões estão, atualmente, infectadas e três milhões morrem a cada ano.

O grande dilema moderno é que muitos jovens têm superestimados os efeitos do “coquetel anti-HIV” e acreditam que podem tratar a AIDS como um mal qualquer, embora crônico, porém, sem importância alguma. Em que pese todos os progressos das sínteses farmacológicas, conviver com o HIV não é tão tranquilo como se supõe. Ainda não se sabe o grau de eficácia do uso profilático do coquetel por quem se expôs sexualmente ao HIV. Não há um estudo – digamos - com um embasamento conclusivo sobre o assunto. Portanto, recorrer aos remédios antiaids não é tão simples quanto tomar uma pílula para dor de cabeça. Os remédios, para produzirem relativos efeitos, devem ser tomados à risca, porém, sempre apresentam efeitos colaterais desagradáveis, até porque, a quantidade pode chegar a nove comprimidos diários. Destarte, o bom senso nos sussurra que o ideal é não ter que tomá-los. Muito melhor, é ter responsabilidade no comportamento.

A AIDS aflige não só pela repercussão física que promove, mas, principalmente, em face do preconceito social. A questão dessa patologia tem que provocar reflexões para ser avaliada e compreendida em sua expressão necessária. Segundo especialista,(6) “a AIDS vai matar cerca de 70 milhões de pessoas nos próximos 20 anos se o mundo não intensificar seus esforços para combater a doença”.(7) Desde que foram diagnosticados os primeiros casos de problemas incomuns no sistema imunológico (depois atribuídos ao vírus HIV), em 1981, a AIDS já matou mais de 20 milhões (e deixou, pelo menos, 14 milhões de órfãos).(8) O mundo precisa investir entre US$ 7 bilhões e US$ 10 bilhões, por ano, para combater a AIDS, de acordo com objetivos.(9) Esses argumentos também são corroborados pelo Diretor de Medicina Internacional da Universidade de Cornel, Nova Iorque, o infectologista Warrem Johnson Jr.

“Atualmente, comenta-se a possibilidade da legalização das relações sexuais livres, como se fora justo escolher companhias, apenas, para a satisfação do impulso genésico, qual instrumento de troca ou indivíduo descartável. Relações sexuais, no entanto, envolvem consciência e responsabilidade."(10) Estudos atuais fazem referência à terminologia comportamento de risco e não mais em grupo de risco. Os vetores de riscos em potencial são os seguintes: prática sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada, sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

Sobre a questão do uso de preservativos, fazemos aqui um parêntese. No livro Luz na Mente, de nossa autoria, lembramos que “há pesquisas que tentam comprovar que os espermatozóides conseguem atravessar orifícios ou fissuras microscópicas nos “preservativos” com frequência suficiente para causar gravidez.” Por isso, muitas vezes os “preservativos” são métodos ineficazes na prevenção de gravidez.(11) Ora, a julgar-se essa constatação como verdadeira, considerando-se que o vírus da AIDS tem uma dimensão menor que os espaços intermoleculares que do látex, matéria-prima dos preservativos, de que maneira poderia uma camisa-de-vênus impedir o trespasse do HIV? Por isso, é importante duvidar da eficiência 100% (cem por cento) do preservativo ao contágio da AIDS. É previdente!"(12)

Há muita discussão, a nível médico, a nível psicológico e, também, à luz das religiões, sobre a AIDS, que cada vez aumenta mais. Inobstante as históricas advertências, o comportamento sexual tem sido fator de indigências psicológicas, perpassando do ultraje ao pudor pela imposição das convenções sociais, como uma exigência do prazer, em prejuízo do sentimento espiritual.

O temido vírus destrói, invariavelmente, o sistema imunológico, motivo pelo qual os responsáveis pelos programas de prevenção, do Governo, precisam promover projetos educativos mais racionalizados e, suficientemente eficazes, ao revés de endossarem aventura permissiva “protegida” pela suposta eficácia dos “preservativos”. De que maneira? Usem o bom senso!

Na medida em que a individualidade evolui, passa a compreender que o sexo requer o impositivo do discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve ser controlado por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, seja na artística, cultural, comportamental, propiciando a elevação espiritual do ser humano e, consequentemente, a evolução do Planeta. O Evangelho preconiza que a via preventiva contra a AIDS é o comportamento saudável, a reforma moral, o respeito ao sentimento do próximo e a fidelidade conjugal. Com a sexualidade não se zomba. Por isso, só a conduta cristã, nesse contexto, determinará, em plenitude, a imunização ABSOLUTA!

FONTES:

  1. Xavier, Francisco Cândido. Vida e Sexo, Rio de Janeiro: Ed FEB, 1998;

  2. Idem;

  3. HIV - esta sigla é proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus ;

  4. Sigla AIDS, Acquired Immune Deficiency Syndrome, que em português quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Ou seja, a imunodeficiência é a inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra micro-organismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc, pois o HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo;

  5. As doenças oportunistas são doenças causadas por agentes, como vírus, bactérias e parasitas, que são comuns, porém, normalmente, não causam doença ou provocam apenas doenças moderadas, devido à resposta imunitária eficiente, mas no doente com AIDS, manifestam-se como doenças potencialmente mortais;

  6. Peter Piot, quando na condição de diretor-executivo da Unaids, órgão da ONU, responsável pelo combate à doença adverte: “Ainda não alcançamos o ponto máximo da epidemia, que não tem precedentes na história da humanidade.” Segundo Piot, nas próximas décadas, estima-se que “70 milhões de pessoas perderão a vida, caso os países ricos não se unam contra a AIDS;

  7. http://www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/noticias/2002/030702.htm , acessado em 30/01/2009;

  8. Idem;

  9. Estabelecido numa sessão especial da Assembléia Geral da ONU sobre HIV/AIDS - Crise Global, Ação Global;

  10. Xavier, Francisco Cândido. Vida e Sexo, Rio de Janeiro: Ed FEB, 1998;

  11. O espermatozóide mede cerca de três mícrons, tamanho menor do que os poros do preservativo. Considerando-se que o vírus da AIDS é dez vezes menor do que o espermatozóide, portanto, medindo aproximadamente 0,1 mícron, as possibilidades de atravessarem os poros do látex são incontáveis;

  12. Hessen, Jorge. Luz na Mente, Brasília: Ed. Edicel, 2001, Cap. AIDS, Síndrome do Século (edição esgotada).

  • Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal lotado no INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.