Bebê cai de terceiro andar, mas é salvo pela fralda
Letícia Lins - O Globo; Pe360graus; Jornal Nacional
RECIFE - Um bebê de 1 ano caiu na terça-feira à noite do terceiro andar de um prédio na Praia de Boa Viagem, Zona Sul de Recife, e foi salvo pela fralda descartável, que ficou presa no parapeito do edifício, amortecendo a queda de 10 metros de altura. Cauã Filipe Massaneiro sofreu fraturas e está internada no Hospital Memorial São José, mas já deixou a Unidade de Terapia Intensiva. De acordo com o hospital, o estado de saúde do bebê é estável e deve receber alta já nesta quinta.
Segundo o pai da criança, o catarinense Alexandre César Massaneiro, de 23 anos, o menino teve uma fratura num fêmur e numa costela.
O acidente ocorreu terça-feira. A mãe da criança, de 21 anos, guardava roupas no quarto quando Cauã foi para a sala. O bebê teria subido num sofá e caído. A polícia pediu à família que não mexesse no sofá nem na fralda, para a realização da perícia, que não havia sido feita até o início da noite desta quarta. A fralda ainda estava presa no muro.
Alexandre estava trabalhando quando a mulher ligou relatando a queda de Cauã.
Uma vizinha que se aproximava do prédio na hora do acidente socorreu o menino:
No apartamento da família, o sofá fica encostado à janela, que não tem tela de proteção. Uma falha condenada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Segundo a instituição, a maioria das mortes de crianças e adolescentes é provocada por acidentes domésticos.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente vai investigar o caso.
O porteiro Manoel Messias estava trabalhando no edifício na hora do acidente e contou o que viu:
O estudante Sylvio Houley, de 11 anos, mora no edifício vizinho e conta que estudava no quarto em frente ao cômodo onde estava Cauã quando ouviu um barulho.
Notícia publicada em O Globo Online , em 27 de agosto de 2008.
Sergio Rodrigues comenta*
Este é um exemplo de como se manifestam as leis divinas. Nada acontece por acaso ou por descuido, pois o Universo é regido por leis sábias, soberanas, provenientes de uma inteligência que ainda sequer compreendemos inteiramente. Assim, o momento da morte, como tudo na Criação, não é determinado pelo acaso. Quando o espírito está prestes a reencarnar, é feita uma programação para a sua futura vivência na matéria. São definidas as provas às quais irá se submeter, que podem ser por ele mesmo escolhidas, dependendo de seu estágio evolutivo. Nessa programação está projetado o tipo de vida a que se sujeitará, o meio no qual renascerá, as tarefas a que se comprometeu e outros aspectos principais que nortearão essa sua nova passagem pela carne, dentre os quais a forma como se dará a sua desencarnação e a época aproximada. Tudo obedecendo às suas necessidades evolutivas e ao seu merecimento.
Certamente, esse espírito tem uma prova a ser cumprida e, provavelmente, uma tarefa a realizar. Muito provavelmente, não faz parte de sua programação para esta passagem pela Terra passar pela provação de uma desencarnação prematura. Todas as circunstâncias envolvendo o fato levavam a um desfecho previsível, que é a morte. No entanto, circunstâncias outras atribuídas comumente ao acaso ou à sorte mudaram o rumo dos acontecimetos. E a chamada “mão salvadora” providenciou para que a fralda que trajava ficasse presa ao parapeito do edifício e o desfecho fatal e previsível fosse evitado. Resta esperar que esse espírito, quando a maturidade física permitir que venha ter consciência do acontecido, saiba valorizar a vida que por pouco lhe foi subraída e aproveite a reencarnação para realizar o progresso que aqui veio buscar.