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  • Suicídio, nunca

    EM DEFESA DA VIDA
    SUICÍDIO – II

    SUICÍDIO, NUNCA

    Qual raio destruidor,
    Em noite escura,
    Que rasga os céus sombrios,
    A idéia do suicídio relampagueia

    Na mente atormentada,
    Quando os sofrimentos maceram,
    E o homem não se sente encorajado
    Para superá-los.

    O primeiro
    Destrói o que encontra pelo caminho,
    Enquanto o segundo faz que prossiga
    Com inusitada intensidade

    A desventura que não vai consumida.
    Porque é um ato de rebeldia,
    O suicídio interrompe
    O fluxo material da vida,

    Não porém, a realidade desta.
    Como efeito
    Da intenção de fuga do sofrimento,
    Este se alonga
    Mais terrível e devastador
    ……………………..

    A grande decepção do suicida
    É constatar o prosseguimento da vida
    E do problema de que
    Se procurou evadir, com o agravante

    Das dores morais advindas.
    Porque não há morte, a vida continua
    Em outras expressões vibratórias,
    Nos moldes plasmados
    Pela conduta de cada um.
    ……………………..

    Não raro,
    A atitude lamentável do suicídio
    Ocorre quando
    A questão já se estava resolvendo.
    MATAR-SE NUNCA!

    Joanna de Ângelis
    (Mensagem psicografada por Divaldo Pereira Franco, em abril de 1984, transcrita de “Momentos de Renovação”, págs. 70/74)

    Tags: suicídio