Todo rio procede de uma nascente simples.
A maioria dos incêndios se alteia de alguma faísca.
Assim também sucede com o suicídio e a delinqüência:
A reclamação demasiadamente repetida;
O grito inesperado, desarticulando o equilíbrio emocional de quem ouve;
O gesto de irritação;
A frase de crítica;
A explosão de ciúme;
O confronto infeliz;
A queixa exagerada;
A exigência sem razão;
A palavra de insulto;
A resposta à base de zombaria;
Ou o compromisso desprezado…
Qualquer dessas manifestações, aparentemente sem importância, pode ser o início de lamentável perturbação, suscitando, por vezes, processos obsessivos nos quais a criatura cai na delinqüência ou na agressão contra si mesma.
E o único remédio que conhecemos até agora contra semelhantes calamidades, a ser usado em favor das vítimas possíveis do suicídio ou em auxílio daqueles que o provocam, é a prática da compreensão e do amor, na embalagem da paciência.
Emmanuel
Mensagem extraída do livro “PACIÊNCIA”, de Emmanuel; psicografado por Francisco Cândido Xavier.
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